domingo, 12 de abril de 2015

Palavras chave Escola da Ponte

       Fatos Escola da Ponte
               Presidente = Prefeito;
  Procurava na teoria as respostas, porque quem fala não faz e quem faz não fala.
  Rotina escolar, não tinha embasamento científico;
  Turma do lixo;
  Os pais e que dirigiam a escola;
             Fatos Escola da Ponte 
                Desobedecer a lei
  Desaprender
  Perturbou Portugal
  Não tem prova.
  74 dispositivos / estrutura da Ponte, muitos foram para a Lei.
 Segunda melhor escola no nono ano.

História do Zé da Ponte
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Fatos Antes Escola da Ponte                             

  Ditadura;                                                                                    
  Favela;
  Aluno escolhido;
  Eletricista;
  Convite para assistir palestra;

Fatos Escola da Ponte

  Estudou teóricos;
  Escola chão de terra;
  Experiência quase morte;
  Saída da escola;

Ponte no Brasil - Projeto Âncora

   De acordo com José Pacheco, não dá mais para se pensar em salas de aula com um professor falando para os alunos enfileirados. Morando no Brasil, onde coordena o projeto Âncora, Pacheco afirma que a Ponte pode servir de “protótipo” para outras escolas, mas cada uma deve encontrar o seu jeito de fazer.     Para ele, já está provado que a forma como o Brasil está educando as suas crianças e jovens não deu certo. Crítico, ele defende que, em vez de avaliações e rankings, sejam criadas comunidades de aprendizagem, onde os alunos vão construindo seu conhecimento, uns com os outros. 

  Sem séries, ciclos, provas, paredes e muros, sua proposta, como ele faz questão de dizer, não é feita só com um professor, conta com a participação de toda a equipe, que se mobiliza para ousar e fazer uma educação diferente.


Curiosidades!

Para José Pacheco, o professor deve ser um “mediador de conhecimentos”. Segundo ele, esse modelo da Ponte é bem mais barato que as escolas tradicionais e apresenta melhores resultados. De acordo com o educador, em Portugal os alunos da Ponte conseguem melhores notas que os de outras escolas quando chegam ao ensino médio.  
 Para ele, já está provado que a forma como o Brasil está educando as suas crianças e jovens não deu certo. Crítico, ele defende que, em vez de avaliações e rankings, sejam criadas comunidades de aprendizagem, onde os alunos vão construindo seu conhecimento, uns com os outros. 

O Papel do Professor na Escola da Ponte


Os professores que vão lecionar na Escola da Ponte precisam se ajustar ao novo modelo, mas há tempo para se acostumar a esta nova experiência de vida.

 Para a escola a principal qualidade do professor é ser gente, ser capaz de ver em todos dentro da escola um ser único. Essa experiência que o transformará em um professor carinhoso e o levará ao caminho da multidisciplinalidade, tornando-se capaz de auxiliar seus educandos a gerenciar sua própria aprendizagem.
 Dessa forma, os professores desenvolveram nesses alunos capacidades e competências que os ajudarão a continuar a construir e a de se adaptarem a qualquer mudança que ocorra em suas vidas, tendo sempre respeito ao próximo.

Diferentemente daquela escola em que cabe ao professor ensinar, e ao aluno aprender, esse Projeto visa um compromisso coletivo em que todos os seus agentes se engajem sempre mais num processo de aprimoramento cultural e pessoal de todos, de forma integral, e na construção de uma intencionalidade educativa clara, compartilhada e assumida por todos.

Para tanto, está construindo estratégias, encontrando soluções e criando os dispositivos pedagógicos que julga melhor se adequarem ao universo de seus alunos e educadores, no sentido de alcançar seus objetivos de forma plena e eficaz.

  A Escola da Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma específica. 

  As crianças e os adolescentes definem quais são suas áreas de interesse e desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.

  A Escola da Ponte é embasada na autonomia dos alunos e professores, na qual se aprende a liberdade responsável e a solidariedade. Estes são os grandes valores cultivados dentro da Ponte.

  Cada aluno recebe ao longo do ano apostilas com roteiros de pesquisa.

  Cada roteiro tem cerca de 18 objetivos, ou seja, perguntas ou tarefas que devem ser respondidas ou desenvolvidas pelo estudante.

  Os roteiros e seus objetivos são desenvolvidos a partir dos livros didáticos recebidos pelo estudante, e as perguntas que o estudante deve responder exigem que eles pesquisem em vários livros ao mesmo tempo (de português, de ciências, de geografia, de história…).

  Os roteiros levam em conta todo o conteúdo recomendado pelo MEC que as crianças deverão aprender durante o seu ano letivo. Eles são feitos a partir dos livros distribuídos pela rede pública, mas não têm divisão por matérias – e sim por temas. Assim, um mesmo roteiro pode exigir que a criança busque respostas no livro de português, geografia e história, por exemplo.

  Os alunos sentam-se em mesas de quatro lugares para realizarem as suas pesquisas em grupo e responderem, individualmente, seus objetivos (dos roteiros).

  Não há aulas expositivas (a não ser as aulas de matemática, inglês e de oficina de texto). Os professores – cerca de cinco ou seis – circulam pelo salão para ajudar os alunos em suas dúvidas e explicar alguns conceitos se isso se fizer necessários.

  Cada aluno tem um tutor, que é um professor responsável por um grupo de alunos.

  Quando o aluno sente que já sabe o conteúdo, solicita ao professor uma avaliação. O professor conversa com o aluno e, se sentir que ainda é preciso aprender mais, orienta o aluno a procurar mais informações.

  Nesse caso, incentiva-se o aluno a buscar informações nos livros, internet e com os colegas.

   Em vários locais há uma lista onde, em uma coluna, se inscreve quem pode ajudar, e na outra quem precisa de ajuda.

  O modelo de educação da Escola da Ponte  é baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a solidariedade.

  As crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas inclusive por educadores e familiares.

  Os alunos da Ponte são educados para serem cidadãos, exercitando a cidadania. São chamados a praticar a democracia dentro da própria escola, como cidadãos autônomos.

  Na prática da democracia, organizam assembléias para resolverem problemas de disciplina entre eles.

  O aluno que desrespeitar as regras, predeterminadas por eles mesmos, é convidado, perante todos, a refletir e pronunciar-se sobre seu comportamento dentro da escola.