Pedagogia Oculta
terça-feira, 14 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
Palavras chave Escola da Ponte
Fatos Escola da Ponte
Presidente = Prefeito;Fatos Escola da Ponte
Procurava na teoria as respostas, porque quem fala não faz e quem faz não fala.
Rotina escolar, não tinha embasamento científico;
Turma do lixo;
Os pais e que dirigiam a escola;
Desobedecer a lei
Desaprender
Perturbou Portugal
Não tem prova.
74 dispositivos / estrutura da Ponte, muitos foram para a Lei.
Segunda melhor escola no nono ano.
Ponte no Brasil - Projeto Âncora
De acordo com José Pacheco, não dá mais para se pensar em salas de aula com um professor falando para os alunos enfileirados. Morando no Brasil, onde coordena o projeto Âncora, Pacheco afirma que a Ponte pode servir de “protótipo” para outras escolas, mas cada uma deve encontrar o seu jeito de fazer. Para ele, já está provado que a forma como o Brasil está educando as suas crianças e jovens não deu certo. Crítico, ele defende que, em vez de avaliações e rankings, sejam criadas comunidades de aprendizagem, onde os alunos vão construindo seu conhecimento, uns com os outros.
Sem séries, ciclos, provas, paredes e muros, sua proposta, como ele faz questão de dizer, não é feita só com um professor, conta com a participação de toda a equipe, que se mobiliza para ousar e fazer uma educação diferente.
Curiosidades!
Para José Pacheco, o professor deve ser um “mediador de conhecimentos”. Segundo ele, esse modelo da Ponte é bem mais barato que as escolas tradicionais e apresenta melhores resultados. De acordo com o educador, em Portugal os alunos da Ponte conseguem melhores notas que os de outras escolas quando chegam ao ensino médio.
Para ele, já está provado que a forma como o Brasil está educando as suas crianças e jovens não deu certo. Crítico, ele defende que, em vez de avaliações e rankings, sejam criadas comunidades de aprendizagem, onde os alunos vão construindo seu conhecimento, uns com os outros.
O Papel do Professor na Escola da Ponte
Os professores
que vão lecionar na Escola da Ponte precisam se ajustar ao novo modelo, mas há
tempo para se acostumar a esta nova experiência de vida.
Para a escola a principal qualidade do
professor é ser gente, ser capaz de ver em todos dentro da escola um ser único.
Essa experiência que o transformará em um professor carinhoso e o levará ao
caminho da multidisciplinalidade, tornando-se capaz de auxiliar seus educandos
a gerenciar sua própria aprendizagem.
Dessa forma, os professores desenvolveram
nesses alunos capacidades e competências que os ajudarão a continuar a
construir e a de se adaptarem a qualquer mudança que ocorra em suas vidas,
tendo sempre respeito ao próximo.
Diferentemente
daquela escola em que cabe ao professor ensinar, e ao aluno aprender, esse
Projeto visa um compromisso coletivo em que todos os seus agentes se engajem
sempre mais num processo de aprimoramento cultural e pessoal de todos, de forma
integral, e na construção de uma intencionalidade educativa clara,
compartilhada e assumida por todos.
Para tanto, está
construindo estratégias, encontrando soluções e criando os dispositivos
pedagógicos que julga melhor se adequarem ao universo de seus alunos e
educadores, no sentido de alcançar seus objetivos de forma plena e eficaz.
A
Escola da Ponte não segue um sistema baseado em seriação ou ciclos e seus
professores não são responsáveis por uma disciplina ou por uma turma
específica.
As
crianças e os adolescentes definem quais são suas áreas de interesse e
desenvolvem projetos de pesquisa, tanto em grupo como individuais.
A
Escola da Ponte é embasada na autonomia dos alunos e professores, na qual se
aprende a liberdade responsável e a solidariedade. Estes são os grandes valores
cultivados dentro da Ponte.
Cada
aluno recebe ao longo do ano apostilas com roteiros de pesquisa.
Cada
roteiro tem cerca de 18 objetivos, ou seja, perguntas ou tarefas que devem ser
respondidas ou desenvolvidas pelo estudante.
Os
roteiros e seus objetivos são desenvolvidos a partir dos livros didáticos
recebidos pelo estudante, e as perguntas que o estudante deve responder exigem
que eles pesquisem em vários livros ao mesmo tempo (de português, de ciências,
de geografia, de história…).
Os
roteiros levam em conta todo o conteúdo recomendado pelo MEC que as crianças
deverão aprender durante o seu ano letivo. Eles são feitos a partir dos livros
distribuídos pela rede pública, mas não têm divisão por matérias – e sim por
temas. Assim, um mesmo roteiro pode exigir que a criança busque respostas no
livro de português, geografia e história, por exemplo.
Os
alunos sentam-se em mesas de quatro lugares para realizarem as suas pesquisas
em grupo e responderem, individualmente, seus objetivos (dos roteiros).
Não
há aulas expositivas (a não ser as aulas de matemática, inglês e de oficina de
texto). Os professores – cerca de cinco ou seis – circulam pelo salão para
ajudar os alunos em suas dúvidas e explicar alguns conceitos se isso se fizer
necessários.
Cada
aluno tem um tutor, que é um professor responsável por um grupo de alunos.
Quando
o aluno sente que já sabe o conteúdo, solicita ao professor uma avaliação. O
professor conversa com o aluno e, se sentir que ainda é preciso aprender mais,
orienta o aluno a procurar mais informações.
Nesse
caso, incentiva-se o aluno a buscar informações nos livros, internet e com os
colegas.
Em vários locais há uma lista onde, em uma
coluna, se inscreve quem pode ajudar, e na outra quem precisa de ajuda.
O
modelo de educação da Escola da Ponte é
baseado em três grandes valores: a liberdade, a responsabilidade e a
solidariedade.
As
crianças e os jovens criam as regras de convivência que serão seguidas
inclusive por educadores e familiares.
Os
alunos da Ponte são educados para serem cidadãos, exercitando a cidadania. São
chamados a praticar a democracia dentro da própria escola, como cidadãos
autônomos.
Na
prática da democracia, organizam assembléias para resolverem problemas de
disciplina entre eles.
O
aluno que desrespeitar as regras, predeterminadas por eles mesmos, é convidado,
perante todos, a refletir e pronunciar-se sobre seu comportamento dentro da
escola.
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